Sem dúvida, o mundo da tecnologia possui uma gama gigantesca de variações e setores em sua própria área. Uma delas que vem ganhando cada vez mais notoriedade é o MERN Stack. Mas, você sabe o que é?
O MERN, MEAN ou MEVN stack, são “cargos” que surgiram dentro dos desenvolvedores fullstack (front e backend). O que difere as stacks é o framework utilizado para o front, podendo ser MERN(React.js), MEAN(Angular.js) e MEVN (Vue.js). Continue acompanhando este artigo para entender melhor sobre essa variação.
Mas o que significa MERN Stack?
MERN significa MongoDB, Express, React e Node, nome das quatro tecnologias principais que compõem a pilha.
- MongoDB: banco de dados não relacional, ideal para aplicações web, pois, faz query’s e retornos utilizando JSON.
- Express: framework utilizado no backend que facilita a criação de API’s REST, gerenciando rotas e requisições.
- React: framework utilizado no frontend, criado e utilizado pelo Facebook, o React torna a criação do front muito mais produtiva, pois, utiliza basicamente apenas Javascript.
- Node.js: ambiente de execução de códigos Javascript mais conhecido do mercado.
Com os avanços das tecnologias e a potencialização dos sistemas web e com o conceito de SPA (Single-Page Application) em ascensão, o profissional que domina qualquer umas das 3 stacks, atualmente está se sobressaindo no mercado e ganhando visibilidade.
Como funciona o MERN?
Para entender melhor o potencial do MERN, vamos analisar a arquitetura básica de um sistema web. Suponhamos que queremos listar usuários de um banco de dados a partir de uma página web:
Considerando que na tela existe um botão chamado “Listar”, quando o usuário clica nesse botão, o front faz uma requisição no servidor. O servidor recebe essa requisição, interpreta e faz uma requisição ao banco de dados informando a necessidade do usuário. O banco de dados, por sua vez, recebe a requisição do servidor, faz sua query e retorna a resposta para o servidor. O servidor que estava aguardando essa resposta, faz o tratamento da mesma e retorna para o front. O front recebe a resposta e exibe para o usuário.
Agora vamos olhar o mesmo exemplo utilizando as tecnologias MERN.
Utilizando o React.js como framework de frontend, quando o usuário clica no botão, a requisição é enviada para o servidor, o servidor executa utilizando o Node.js como base, e com outros frameworks no camada de cima, o Express, lida com as requisições e respostas, mas pode ser auxiliado por vários outros módulos, para segurança, por exemplo. Depois segue-se o fluxo normal, o servidor comunica e recebe a resposta do MongoDB e retorna para o React.js exibir o resultado.
Com isso, entendemos a arquitetura de um sistema web utilizando MERN, pode se notar também que o profissional que domina completamente as três tecnologias citadas pode se considerar fullstack.
Por que usar o MERN?
Ficar alinhado com o mercado e as tecnologias que o acompanha é essencial para o desenvolvimento de qualquer profissional, o MERN é uma ótima opção para os desenvolvedores da web que estão sempre atentos, e, aprendendo o funcionamento das aplicações MERN, a adaptação com ferramentas do futuro não será problema.
Acompanhar inúmeras transformações digitais pode ser bem desafiador pelas mudanças rápidas e constantes da tecnologia. Para isso, contar com profissionais que estão sempre atentos a essas mudanças é importante para ganhar produtividade em diversos setores que dependem da tecnologia para o trabalho.
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Artigo por: San Cunha